Na brisa matinal,
vejo Carmen despertando.
Nua, nos lençóis léxicos.
Com seu sorriso ritmado.
Espreguiça e solta versos.
Desacostumados e tímídos.
Quanto tempo, que não os via.
Carmen volta a desabrochar.
Sem espaço pra crescer,
acuada em textos secos,
Minha Carmen descoloria
no meio de gráficos e borrões.
Volta, jovem das inpirações!
Vem me contemplar de novo.
Semente e muito carinho,
nesses cinco lados, Carmen terás.
Luiz C Marinho
Um eterno aprendiz dos poetas.
Um aprendiz do eterno.
E talvez algo a mais