Saudade do café quentinho,
Dos devaneios memoráveis
da brisa léxica ao entardecer,
das devoções ao amor,
da certeza da outra metade...
Saudade do Luiz e Luiza
da Paty e da Deise
e da pequena Mare.
saudade de uma parte do todo.
saudade de uma parte de mim.
Saudade dos meus textos épicos;
dos atos românticos de madrugada;
da vida que não esqueci;
da vida que não apaguei.
Saudade do tempo em que chorava;
quando havia revolta pelo preço do feijão;
dos manifestos anarquistas,
dos textos libertários.
Saudade dos meus 8 blogs;
3 sites;
3 redes sociais;
do jornal que fui dono;
do mundo que sonhei.
Saudade das passeatas que marquei presença;
de todas a spalavras que berrei contra o sistema.
E hoje, eu gordo, no sofá deixo lágrimas descerem.
O que mais assusta não é a saudade
de um tempo que deixei passar.
O maior medo é que eu um dia em breve,
eu tenha saudade de ter saudade.
Luiz Cezar Marinho
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