Um pentagrama poético...
Cinco lados, 5 pessoas. Cada um com uma história, uma cultura e um Estado. 5 vidas que se cruzam e se ligam. Formamos um pentagrama de narrativas. Romances, versos, músicas e muito mais. 5 escritores que se juntam pra fazer um pentagrama, uma estrela. Uma estrela poética brilhando dentro de cada um...
Bem vindo aos cinco lados!
Que falta esse coração?...uma paixão. O que lhe fere?...a solidão. Como curar essa dor?...outra solidão. Diz-se união a cura da solidão Tanta tristeza em vão! E ninguém parece ter compaixão. Há mesmo cura? Uma paixão. A solidão...e outra solidão!
A dor da solidão?...A própria solidão. O que ela precisa estar fazendo para se curar?...Unindo-se. A quem!?...A outra solidão. Como chamar esse sentimento Duas solidões que se encontram? Pode-se dizer amor? Diz-se amor. A própria solidão...unindo-se...a outra solidão.
Há sentimento mais belo?...nem o sol amarelo. E o que o amor dá ao seu filho?...o seu maior brilho. Só o amor...é mais belo que o próprio amor. Seu calor envolvente Melodia a embalar estes unidos elos E nem o sol amarelo, seu brilho é mais belo... ...Que o amor.
Aprendendo com a vida, começo meu traçado. A ensaiar meus primeiros passos de dança. Pequenos, não quero passos longos. repito uma, duas, quantos forem necessárias. Tenho o tempo todo do mundo, ou simplesmente o tempo que o mundo todo quiser me dar. Sou um eterno aprendiz e não o professor. Nesse negócio da dança da vida ainda tenho que aprender muito. Saber rebolar na hora certa é demonstração de flexibilidade, como a destreza do pulo de falsos caminhos.A música que eu acompanho é a do momento. Não me prendo em ritmos eternos e estilos permanentes. Hoje, danço a mais linda linda melodia do amor. Mas já dancei outras tão bonitas quantas e já tive momentos onde a dança mais se parecia com uma fuga dos problemas ou uma fuga de mim mesmo. Danço porque não quero parar. Danço pra acmpanhar a rotação dos acontecimentos. Danço porque vivo. E sei que estou vivo, porque ainda ouço a música.
Hoje posto o quarta nota aqui, nesses espaço que temos em comum... como forma de desabafo de palavras que querem alcançar o vento, mas não podem estar em qualquer espaço...
"O destino brinca com a gente... Buscamos tanto a felicidade, o amor, o desejo, a amizade, a cumplicidade, mas não nos contentamos com esses sentimentos isolados. Queremos encontrar alguém, um príncipe encantado, que reúna todas essas qualidades para amainar os defeitos. Impossível? Não, não é... Porém, quando encontramos, eis que o destino entra em ação e descobrimos que os caminhos não se cruzam, apesar da reciprocidade do sentimento. É nessa hora que guardamos as lembranças no espaço mais precioso de nosso coração e partimos, ou deixamos partir. É nessa hora que guardamos o último grão de um vislumbre de uma vida perfeita, de um final feliz como num conto de fadas..."
Último Grão Isabella Taviani
Não demora agora Há tanto pra gente conversar Eu desejo e vejo, a rua você atravessar E os teus passos largos já não me incomodam Não te acompanho mais, caminho do meu modo Teus olhos turvos, pouco sinceros Não me atormentam quanto mais eu enxergo
Eu e você, podia ser Mas o vento mudou a direção Eu e você e essa canção Pra dizer adeus ao nosso, ao nosso coração
Tá na minha frente Não se perturbe verdade é pra falar Sei que vai morrer um pouco Mas ainda há tanto pra lembrar O teu sorriso lindo, indefinido Suas mãos tão quentes atravessando o meu vestido
Palavras que falávamos simultaneamente No meu ouvido o teu discurso indecente
Eu e você, podia ser Mas o vento mudou a direção Eu e você e essa canção Pra dizer adeus ao nosso...
Às vezes o amor Escorre como areia entre os dedos Não tem explicação para tantos erros É melhor partir Antes do último grão cair
Eu e você, podia ser Mas o vento... mudou a direção Eu e você e essa canção Pra dizer adeus ao nosso, ao nosso coração
Eu e você, podia ser Mas o vento mudou a direção Eu e você e essa canção Pra dizer adeus ao nosso, ao nosso coração