domingo, 5 de abril de 2009

garota não-frágil.


Subitamente chega a tempestade que parece não ter mais fim.
Sufocada pelo desespero, pela tristeza e pela impotência ela chora e grita sem saber quais palavras dizer.
As únicas conclusões que conseguia chegar eram quão covardes e quão injustas são as curvas de nosso caminho.
Outra vez sua felicidade foi interrompida, e lhe foi imposta uma escolha dramática e desesperadora.
Ela só queria viver seu amor tão puro, o único amor que se comparava à plenitude... Aquele em que ela realmente acredita ser eterno.
É terrível perceber que o incomum incomoda - e muito - as pessoas, assim como a felicidade de outrem.
A imutabilidade dos pensamentos dos outros, daqueles que julgam, é difícil de ser superada.
Se sentiu fracassada com a incompreensão... A verdade era que ela já não tinha mais o controle de sua vida, não tinha mais vontade, não tinha mais inspiração.
E assim ficou por algum tempo, muitos dias com pena de si mesma, conflitando com todas suas angustias e com os julgamentos alheios, dos falsos colegas.

Coragem, menina!

Era isso que ela precisava. De muita coragem.
Ela não quis pensar na idéia de mulher frágil...
Decidiu que se necessário fosse, ela atravessaria o inferno pelo amor.
E, de fato, atravessou.
Fugiu de toda a loucura trazida pela tempestade, pensou, pensou e pensou.
Abriu o jogo, falou a verdade e foi à luta.
Apanhou muito, mas continuou a amar...

E hoje ela só tem uma certeza:
Se somente o arrependimento matasse, ela viveria para sempre!

(e muito feliz!)

Minha primeira postagem aqui, queridos amigos.
Saudade de vocês!
Beijo grande para todos.

2 comentários:

Mare Soares disse...

Me deu a inspiração que faltava. :)
Obrigada, Deise!

Paty Augusto disse...

Que delícia voltar a ter suas palavras... já estavam fazendo falta.
Bem vinda ao nosso espaço, sempre!!!
Beijos