Um leve suspiro,
Uma xícara de café frio
Um cigarro apagado
Lagrimas no papel
O violão no canto esquecido,
Um rabisco de poema inacabado,
Uma porta semi-aberta esperançosa.
Mais um grito clamando seu nome.
Só que com o tempo o suspiro cessa,
O café e o cigarro envelhecem.
O violão e o papel voltam a luz.
E sons com lágrimas aparece no ar.
Mas a porta fecha. Pra sempre!
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Divagações na orla
Reza a lenda que Posseidon era o Deus mais sensível do Olimpo. Escolheu os mares, então, para que nunca o vissem chorar. Sempre acham que são gotas do mar que acariciam seu rosto. Será que as sereias choram?
Passos suaves na areia macia
Deserta como um céu nublado.
A maré faz um mantra no rochedo
As conchas pedem pra serem ouvidas.
As lágrimas relutantes voam pra trás
Só o corpo o avança em direção única
Em uma estrada, corre na contra-mão.
Avança acreditando em um sonho infantil.
E embriagado com a beleza estonteante,
Confunde versos mas mantém faz poesia.
Jamais vai esquecer o banho de conchas,
Depois do caminhar nas areias nubladas.
A maré avança única em direção infantil.
Um mantra é ouvido relutante e macio lá atrás.
São passos voando em uma contra-mão qualquer.
É a estrada do corpo que avança sem lágrimas.
Passos suaves na areia macia
Deserta como um céu nublado.
A maré faz um mantra no rochedo
As conchas pedem pra serem ouvidas.
As lágrimas relutantes voam pra trás
Só o corpo o avança em direção única
Em uma estrada, corre na contra-mão.
Avança acreditando em um sonho infantil.
E embriagado com a beleza estonteante,
Confunde versos mas mantém faz poesia.
Jamais vai esquecer o banho de conchas,
Depois do caminhar nas areias nubladas.
A maré avança única em direção infantil.
Um mantra é ouvido relutante e macio lá atrás.
São passos voando em uma contra-mão qualquer.
É a estrada do corpo que avança sem lágrimas.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Dê-me asas
Sentada em uma nuvem clara
Observo, buscando encontrar meu canto.O canto doce do rouxinol
Faz chegar à Terra o meu prantoUm salto da mais alta colina
Desfaz a neblina do seu olhar.Na paisagem noturna, obscura
Encontro o impulso para saltar.Dê-me asas para que eu saia
em fuga pelos verdes camposBuscando rosas vermelhas orvalhadas
Para deitá-las no seu doce encanto.Dê-me asas para que eu sinta a brisa
A liberdade divina dentro de mimDê-me asas para reunir toda alegria
E voltar voando para dentro de ti.Paty - 11/09/2008
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