segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Use o natal como desculpa

Não quero presentes caros, nem panetone, nem mesmo aqueles doces de natal. Me dê um abraço e um sorriso e feche a conta do ano com chave de ouro...


Use o natal como desculpa para que por uma semana apenas você possa ser meloso, sensível e romântico sem ninguém desconfiar.
Abrace as pessoas de sua família e diga que sinta saudade. Não fique preocupado, no natal,sentimentalismo acontece...
Tire as raivas e angústias e deixe o natal te dominar. Se vai ser apenas por uma semana, que mal isso pode fazer?
Faça ligações para os que estão distantes e beije os que se aproximam. Conte piadas e dê gargalhada até a barriga doer. Isso é espírito natalino.
Ninguém vai te zombar se vc fizer um discurso emocionado. Dizendo tudo que sempre teve vontade, você pode até chorar. Não irão te interpretar equivocadamente. No natal, tem gente que chora mesmo.
E passe esse período com amor no coração e não deixe o orgulho te dizer o contrário: foi a semana mais saudável que você passou apesar daquelas comidas gordurosas.
E quando o natal acabar, você terá o ano novo pra escolher. Pode voltar a ser a mesma criatura patética e ranzinza que foi, ou tentar manter o espírito natalino por todo 2010.
Fique a vontade!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Insônia


"Sua mensagem está sendo encaminhada para a caixa de mensagens e será cobrada após o sinal..."

Tudo bem... eu sei que não é hora de ligar para ninguém. Mas a gente tava conversando quando a internet caiu. Aliás, depois de tentar voltar a falar com este interlocutor sem sucesso, me dei por vencida e fui prá cama, deixar a tv a cabo ligada numa série qualquer até pegar no sono...

O quê? Sem TV a cabo também?

E o sono que não vem. Mexe uma coisinha aqui, mexe outra coisinha ali... Tenta o telefone de novo.

Maldita mensagem!!!

O que as pessoas fazem quando têm insônia e estão totalmente excluídas do mundo tecnológico? E não tem nem mesmo um amigo que se disponha a compartilhar esse momento?

2h da manhã e estou tão desperta como se fosse 2h da tarde. Que coisa não?

Um calor maravilhoso (Obrigada, Senhor!!!). Uma lua magnífica no céu, lembranças de um fim de semana perfeito, de momentos mágicos de um passado não tão distante... Ah, o sentimento que me move...

E apesar de toda felicidade, uma vontade enorme de chorar. A sensação de estar sozinha sem poder compartilhar essas palavras nem mesmo com o frio mund0 virtual.

Mexer no celular, mandar sms e sem receber resposta (é bom me acostumar com isso).

Por que será que o presente sempre tem um quê de passado?

Maldita insônia, isso são horas para filosofias baratas?

É triste constatar que sou mais uma escrava da tecnologia... Quero minha net de volta!!!!

Bom... Vou abrir meu arquivo cama e fazer o download de alguns carneirinhos para conseguir dormir...

Boa noite!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O que falta




Que falta esse coração?...uma paixão.
O que lhe fere?...a solidão.
Como curar essa dor?...outra solidão.
Diz-se união a cura da solidão
Tanta tristeza em vão!
E ninguém parece ter compaixão. Há mesmo cura?
Uma paixão. A solidão...e outra solidão!

A dor da solidão?...A própria solidão.
O que ela precisa estar fazendo para se curar?...Unindo-se.
A quem!?...A outra solidão.
Como chamar esse sentimento
Duas solidões que se encontram?
Pode-se dizer amor? Diz-se amor.
A própria solidão...unindo-se...a outra solidão.

Há sentimento mais belo?...nem o sol amarelo.
E o que o amor dá ao seu filho?...o seu maior brilho.
Só o amor...é mais belo que o próprio amor.
Seu calor envolvente
Melodia a embalar estes unidos elos
E nem o sol amarelo, seu brilho é mais belo...
...Que o amor.

Luiza Callafange
(escrita datada de 2006)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Um recomeço


Aprendendo com a vida, começo meu traçado. A ensaiar meus primeiros passos de dança. Pequenos, não quero passos longos. repito uma, duas, quantos forem necessárias. Tenho o tempo todo do mundo, ou simplesmente o tempo que o mundo todo quiser me dar.
Sou um eterno aprendiz e não o professor. Nesse negócio da dança da vida ainda tenho que aprender muito. Saber rebolar na hora certa é demonstração de flexibilidade, como a destreza do pulo de falsos caminhos.A música que eu acompanho é a do momento. Não me prendo em ritmos eternos e estilos permanentes. Hoje, danço a mais linda linda melodia do amor. Mas já dancei outras tão bonitas quantas e já tive momentos onde a dança mais se parecia com uma fuga dos problemas ou uma fuga de mim mesmo.
Danço porque não quero parar.
Danço pra acmpanhar a rotação dos acontecimentos.
Danço porque vivo.
E sei que estou vivo, porque ainda ouço a música.

Luiz cezar Marinho

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Quarta Nota - Último Grão

Hoje posto o quarta nota aqui, nesses espaço que temos em comum... como forma de desabafo de palavras que querem alcançar o vento, mas não podem estar em qualquer espaço...

"O destino brinca com a gente... Buscamos tanto a felicidade, o amor, o desejo, a amizade, a cumplicidade, mas não nos contentamos com esses sentimentos isolados. Queremos encontrar alguém, um príncipe encantado, que reúna todas essas qualidades para amainar os defeitos. Impossível? Não, não é... Porém, quando encontramos, eis que o destino entra em ação e descobrimos que os caminhos não se cruzam, apesar da reciprocidade do sentimento. É nessa hora que guardamos as lembranças no espaço mais precioso de nosso coração e partimos, ou deixamos partir. É nessa hora que guardamos o último grão de um vislumbre de uma vida perfeita, de um final feliz como num conto de fadas..."

Último Grão
Isabella Taviani



Não demora agora
Há tanto pra gente conversar
Eu desejo e vejo, a rua você atravessar
E os teus passos largos já não me incomodam
Não te acompanho mais, caminho do meu modo
Teus olhos turvos, pouco sinceros
Não me atormentam quanto mais eu enxergo

Eu e você, podia ser
Mas o vento mudou a direção
Eu e você e essa canção
Pra dizer adeus ao nosso, ao nosso coração

Tá na minha frente
Não se perturbe verdade é pra falar
Sei que vai morrer um pouco
Mas ainda há tanto pra lembrar
O teu sorriso lindo, indefinido
Suas mãos tão quentes atravessando o meu vestido

Palavras que falávamos simultaneamente
No meu ouvido o teu discurso indecente

Eu e você, podia ser
Mas o vento mudou a direção
Eu e você e essa canção
Pra dizer adeus ao nosso...

Às vezes o amor
Escorre como areia entre os dedos
Não tem explicação para tantos erros
É melhor partir
Antes do último grão cair

Eu e você, podia ser
Mas o vento... mudou a direção
Eu e você e essa canção
Pra dizer adeus ao nosso, ao nosso coração

Eu e você, podia ser
Mas o vento mudou a direção
Eu e você e essa canção
Pra dizer adeus ao nosso, ao nosso coração

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Um passo


"De um passo surge a oportunidade...
De um trabalho, de um novo amor
De uma vida...

Apenas um passo...

Podemos não saber se a direção está correta,
Mas se não tentarmos, como saberemos?

Apenas um passo...

Para abrir novas portas
Novos rumos..."

Olá amigas e amigos... não sabia bem o que dizer, mas sei desse espaço e como estamos no meu dia de escrever, coisa que há muito tempo não faço por aqui, resolvi compartilhar com vocês algumas palavras que estavam passeando pela minha cabeça...

Sinto falta daqui e dos demais componentes que completam esses 5 lados...

Beijos

Paty

terça-feira, 9 de junho de 2009

Atenção!



Gente gente, esse pentáculo está muito fraquinho!
Acho que a gente devia tornar esses cinco lados um lugar de interação entre nós, já que nunca podemos nos encontrar sempre por aí...Para que a vida não se resuma a visitas e leituras dos blogs alheios, criamos este para compartilhar as nossas vidas um com os outros e eu acho que devemos dar só um pouquinho mais de valor a isso.
Todos nós somos corpo, mente e coração poderosíssimos. Vamos usar esse poder para criar discussões legais aqui ;) quero ouvir a opinião de vocês para tudo! Assim, podemos até mesmo nos inspirar para construir outros textos.
Dialoguem, é tudo que eu peço i.i
Afinal, somos cinco lados ou cincolados?

Façamos dos comentários uma conversa diante de cada postagem.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Plantaremos Estes Arbustos




Plantaremos estes arbustos
que darão flor apenas
daqui a três anos.

Plantaremos estas árvores
que darão fruto um dia,
mas só depois de dez anos.

Não plantaremos jardins de amor,
porque imediatamente
abrem tristeza e saudade.

Não plantaremos lembranças,
porque estão desde já e para sempre
carregadas de lágrimas.



Cecília Meireles

segunda-feira, 18 de maio de 2009

saudade II



Saudade do café quentinho,
Dos devaneios memoráveis
da brisa léxica ao entardecer,
das devoções ao amor,
da certeza da outra metade...

Saudade do Luiz e Luiza
da Paty e da Deise
e da pequena Mare.

saudade de uma parte do todo.
saudade de uma parte de mim.

Saudade dos meus textos épicos;
dos atos românticos de madrugada;
da vida que não esqueci;
da vida que não apaguei.

Saudade do tempo em que chorava;
quando havia revolta pelo preço do feijão;
dos manifestos anarquistas,
dos textos libertários.

Saudade dos meus 8 blogs;
3 sites;
3 redes sociais;
do jornal que fui dono;
do mundo que sonhei.

Saudade das passeatas que marquei presença;
de todas a spalavras que berrei contra o sistema.

E hoje, eu gordo, no sofá deixo lágrimas descerem.
O que mais assusta não é a saudade
de um tempo que deixei passar.

O maior medo é que eu um dia em breve,
eu tenha saudade de ter saudade.

Luiz Cezar Marinho

terça-feira, 28 de abril de 2009

Para Viver um Grande Amor



Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... — não tem nenhum valor.

Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.

Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.

Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito — peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.

É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista — muito mais, muito mais que na modista! — para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...

Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?

Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.

É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que — que não quer nada com o amor.

Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva oscura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor.


Texto extraído do livro "Para Viver Um Grande Amor", de Vinícius de Moraes, José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1984, pág. 130.

domingo, 26 de abril de 2009

Brinde impreciso


Era um jovem em um bar. Sozinho. Só ele e seu copo. Olhava para o fundo do copo como se buscasse respostas . Estava tão mergulhado em reflexões que talvez seja pura sorte, o fato de ainda parecer estar seco.

Um brinde aos meus devaneios
Um brinde aos meus passos;
Um brinde às regras que me submeto;
Um brinde ao buraco que me engole.

Um brinde a quem me controla;
Que me faz não precisar pensar.
Um brinde aos fios da marionete;
Que jamais se enrosquem...

Um valioso brinde tilintado;
Aos planos que seguirei
Ao meu destino esculpido;
Por um cinzel qualquer...

Brindem por mim que os admiro;
Decisam meu destino por mim;
Avisem-me os passos que darei
Rabiscado em papel de pão.

Era um jovem em uma vida. Acorrentado. Ele e seus deveres. Olhava para o fim do mundo como se buscasse ele próprio. Estava tão mergulhado em depressões que talvez seja por pura coicidência, o fato de ainda parecer estar vivo.

domingo, 5 de abril de 2009

garota não-frágil.


Subitamente chega a tempestade que parece não ter mais fim.
Sufocada pelo desespero, pela tristeza e pela impotência ela chora e grita sem saber quais palavras dizer.
As únicas conclusões que conseguia chegar eram quão covardes e quão injustas são as curvas de nosso caminho.
Outra vez sua felicidade foi interrompida, e lhe foi imposta uma escolha dramática e desesperadora.
Ela só queria viver seu amor tão puro, o único amor que se comparava à plenitude... Aquele em que ela realmente acredita ser eterno.
É terrível perceber que o incomum incomoda - e muito - as pessoas, assim como a felicidade de outrem.
A imutabilidade dos pensamentos dos outros, daqueles que julgam, é difícil de ser superada.
Se sentiu fracassada com a incompreensão... A verdade era que ela já não tinha mais o controle de sua vida, não tinha mais vontade, não tinha mais inspiração.
E assim ficou por algum tempo, muitos dias com pena de si mesma, conflitando com todas suas angustias e com os julgamentos alheios, dos falsos colegas.

Coragem, menina!

Era isso que ela precisava. De muita coragem.
Ela não quis pensar na idéia de mulher frágil...
Decidiu que se necessário fosse, ela atravessaria o inferno pelo amor.
E, de fato, atravessou.
Fugiu de toda a loucura trazida pela tempestade, pensou, pensou e pensou.
Abriu o jogo, falou a verdade e foi à luta.
Apanhou muito, mas continuou a amar...

E hoje ela só tem uma certeza:
Se somente o arrependimento matasse, ela viveria para sempre!

(e muito feliz!)

Minha primeira postagem aqui, queridos amigos.
Saudade de vocês!
Beijo grande para todos.

terça-feira, 3 de março de 2009

O Cântico da Terra



Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.

Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranqüila ao teu esforço.
Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Paz.

Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.

A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino de teu filho.
O algodão de tua veste
e o pão de tua casa.

E um dia bem distante
a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio
tranqüilo dormirás.

Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho,
do gado e da tulha.
Fartura teremos
e donos de sítio
felizes seremos.

Por Cora Coralina.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Chegou o dia!

Um sonho que grita, que sobe a parede...
Que me consome, que me domina...
Que vem de terras longe, terra verde
Um sonho que arde, que traz esperança,
Que me cria coragem de seguir minha sina
Um sonho distante, que enfim, chega, alcança.

Quem dera que pudesse ver, meus ancestrais,
Este momento de pura magia, de pura emoção.
Quantas almas clamaram por essa romaria?
Quanto sangue foi derramado, por essa bendita paz?
Porque há sombras existentes, mas a luz não está em vão.
Ela indica que onde negros tombaram, eles vão se levantar.
Um dia....

Anime-se povos do mundo!
O dia chegou!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A cara de cada autor - Parte II

Finalmente consegui postar no dia que foi designado a mim!!

Estava olhando o que disse nossa amiga Mare na postagem anterior, e fiquei comovida, resolvendo fazer uma continuação.

Querida Mare, com certeza fazemos parte da mesma fôrma, mas sua forma nós damos com as nossas diferenças e semelhanças, formando um Pentáculo da Vida, um Universo cheio de galáxias ricas e exuberantes, cheias de tudo aquilo que construímos de bom e de ruim - Mas até que olhando genericamente por fora, tá ficando algo bem bonito, não?

A vida é maravilhosa, meus amigos! E com esse ano que se inicia, desejo muitas e muitas alegrias - que possam ser compartilhadas! - e desejo-lhes as tristezas que os tornem mais fortes, mais vivos e mais experientes.
Aqui temos a cara de cada autor, mas juntos formamos um rostinho adorável!!

domingo, 4 de janeiro de 2009

A cara de cada autor.

Pela primeira vez postando aqui, como sou relápsa!

E vi os textos, li um pouco de cada e identifiquei cada autor. Não errei um.
Foi aí que concluí. Cada texto tem a cara de quem o escreve. E é fácil perceber isso.
Não somos apenas cinco lados, somos cinco pessoas diferentes, com vidas diferentes, com sonhos e desejos diferentes. Com nomes e idades diferentes. Entretanto, todos aqui temos a mesma fôrma.
E todos os nossos textos possuem essa mesma essência, essa mesma fôrminha que o botou no forno.
Com tantas caras diferentes, conseguimos encontrar e formar cinco fôrmas identicas com textos tão iguais que conseguem se tornar diferentes. Com um pedaço de cada um de nós.